A vida passa, segue
apressada, descompromissada.
Traz no nascer a inquietude e o furor da
juventude.
A velhice chega
bem depressa, e na vida agora tudo é festa.
Vão-se embora os compromissos, o
trabalho
E as horas passam despercebidos num joguinho de baralho.
A idade chega,
os cabelos perdem a cor, as mãos tremem o corpo agora é só dor.
Os olhos ficam
opacos, e os ossos? Ah os ossos! Esses já
estão fracos.
Já não tem a mesma energia dos jovens, o brilho nos olhos, o
coração ofegante por uma paixão desconcertante. Chega a velhice, os sonhos se
vão e juntos com eles vão –se os amores,a paixão.
A idade fica na
face visível, mostra a decepção de um desejo impossível.
A pele já sem viço,
enrugada, descorada, traz as marcas do tempo, marcas de desalento.
Ah! Que bom
seria se não envelhecêssemos jamais, que na vida fossemos imortais. ““ Mas como
diz “o ditado ninguém nasceu pra semente” infelizmente.
Nascemos,
crescemos, e morremos, embora não seja isso o que queremos. Morrem uns, e
nascem outros tantos, é a vida que se reinicia novamente, como um rio que segue
sua corrente!
Nenhum comentário:
Postar um comentário