Eu
que às vezes me espalho
Corto
as cartas do baralho
Me
confundo, me atrapalho
Eu
Que às vezes fico distante
Caindo,
levantando vou seguindo adiante
Eu
que busco da estrela o brilho
Canto
da canção o estribilho
Eu
que choro como criança
Lembrando a doce infância
Eu
que estou sempre ao teu lado
Com
meu coração apaixonado
Eu
que com você contemplo aquele arbusto
E admiro do artista o busto
Eu
que sempre faço o que quero
E
por teu amor sossegado espero
Eu
que amo todas as flores
Curto
da vida todos os amores
Eu
que brinquei de boneca
Esqueço
o café na caneca
Eu
que todo dia te desejo
Pra
me dar o teu beijo
Eu
que fico à sua espera
Debruçada
na janela
Contemplando
a paisagem bela
Eu
que por você vou ao inferno
E
te tenho em meu leito no inverno
Eu
que canto uma canção
Que
fala de coisas do coração
Fala
de um sonho
De
um desejo, um amor
De
uma grande paixão
Eu
que sou aquela luz que se ofusca
Eu
que na negritude da noite te busca
Para
que fiques comigo
Pois
já não aguento esse castigo
Eu
que fico ao seu dispor
Sem
medo sem nenhum pudor
Somente
para provar do teu corpo o sabor
Eu
que não quero vê-lo partir
Para
não ter que deixar de sorrir
Triste
por sua ida
Sem
achar para esse amor a saída
Eu
que sou seu passado
Presente
e futuro
Que
te vigio por traz do muro
Por
esse meu amor obsceno, obscuro
Eu
que sou assim todo sem jeito
Eu
que não vejo em você defeito
Eu
que por você, lavo passo, cozinho
E
a noite me entrego em teu ninho
Eu
que sou como pássaro que voa
E
que me sento no balanço á toa
Eu
que me balanço na rede
À
espera que você chegue
Eu que em meu caderno rabisco
Enfrento
da vida o risco
Eu
que com meu coração desatento
Da
vida quero um alento
Eu
que estarei sempre contigo
Mesmo
que me queiras como amigo
Eu
que por você choro escondido
Sufocando os meus gemidos
Por
horas e minutos seguidos
Eu
que ouço no radio a canção
Enquanto
penso no refrão
Eu
que pensando em você
Escovo
meus dentes
Passo nos cabelos o pente
Eu
que te admiro, te que elogio
E que quase te perco por um fio
Eu
que te dou meu carinho
E
me atravesso em seu caminho
Eu
que às vezes sou você
Dentro
de você que é eu
Eu
que por você perco o eixo
Mordiscando
teu queixo
Eu
que a face te beija
E
por você me faço meiga
Eu
que te acalento em meus braços
Ouço
do teu coração o compasso
Eu
que te digo! “meu pequeno”
E
acaricio teu corpo moreno
Eu
que fiz de você meu sol
Que
te fiz minha lua
A
ti entrego minha alma nua!
Belíssimo poema que fala tanto de você, até mais do que talvez devesse... Amo você viu amiga querida?
ResponderExcluirBjusss
Ai Suzana assim você me emociona,acho que é só você e eu que me amam mesmo!
ResponderExcluirFala sério né amiga?!? Eu e toda torcida do Santos né?
ExcluirBjussss
Falei sério!
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